14/12/2025

 

Ronald Reagan: Pensamentos, Realizações e Legado na Economia e Geopolítica


Homem de terno e gravata

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Ronald Reagan, o 40º presidente dos Estados Unidos (1981–1989), foi um dos líderes mais marcantes do século XX. Seu carisma, clareza de ideias e firme posicionamento em questões econômicas e internacionais moldaram não apenas os EUA, mas também o rumo do mundo no fim da Guerra Fria.

 

Pensamentos sobre Economia

Reagan acreditava que a prosperidade vinha da liberdade econômica e da redução da intervenção estatal. Seu lema era simples: confiança no potencial criativo do indivíduo.

Como ele mesmo afirmou:

“O governo não é a solução para o nosso problema; o governo é o problema.”

Essa visão deu origem ao programa de reformas conhecido como Reaganomics, que defendia:

  • Cortes de impostos para estimular investimento e inovação;
  • Menos regulação para libertar a iniciativa privada;
  • Controle da inflação, em parceria com o Federal Reserve, para garantir estabilidade.

Reagan via a economia como um círculo virtuoso, onde mais liberdade resultava em mais crescimento e oportunidades para todos.

 

Pensamentos sobre Geopolítica

No cenário internacional, Reagan ficou conhecido por sua postura firme diante da União Soviética. Ele acreditava que a paz só seria possível a partir da força e da clareza moral.

Disse em um de seus discursos mais famosos:

“A liberdade nunca está a mais de uma geração da extinção. Não a passamos para nossos filhos no sangue; deve ser lutada, protegida e entregue a eles para que façam o mesmo.”

Entre seus principais posicionamentos estavam:

  • Fortalecimento militar, resumido em sua doutrina de “paz através da força”;
  • Apoio a movimentos democráticos contra regimes comunistas;
  • Abertura ao diálogo estratégico, que levou ao Tratado INF de 1987, marco na redução de arsenais nucleares.

Sua frase “Senhor Gorbachev, derrube este muro!” tornou-se um dos símbolos da queda do Muro de Berlim e do fim da Guerra Fria.

 

Realizações como Político

Reagan conseguiu revitalizar a economia americana, reforçar o papel global dos EUA e, sobretudo, comunicar-se com clareza com o povo. Não à toa, foi apelidado de “O Grande Comunicador”.

Sobre sua visão de liderança, dizia:

“O maior líder não é necessariamente aquele que faz as maiores coisas. Ele é aquele que leva as pessoas a fazerem as maiores coisas.”

Entre suas realizações, destacam-se:

  • A recuperação econômica dos EUA após a estagnação dos anos 70;
  • O fortalecimento da confiança nacional e do orgulho americano;
  • A contribuição decisiva para o enfraquecimento da União Soviética e o fim da Guerra Fria.

 

Reagan e João Paulo II

Um capítulo marcante foi sua relação com o Papa João Paulo II. Ambos compartilhavam uma visão anticomunista e acreditavam no poder da fé e da liberdade. Essa parceria teve papel importante no apoio aos movimentos democráticos na Europa Oriental, especialmente na Polônia.

Sobre liberdade de fé, Reagan dizia:

“Sem Deus, a democracia não pode e não durará por muito tempo.”

 

Conclusão: Reagan deixou um legado que ultrapassa fronteiras. Suas frases, suas ideias e suas ações revelam um líder que acreditava profundamente na liberdade como motor da economia, da política e da própria dignidade humana.

 

13/12/2025

 

Roberto Campos: o liberal visionário

Foto preta e branca de homem de terno e gravata

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Introdução

Poucos personagens da política e da economia brasileira foram tão polêmicos e, ao mesmo tempo, tão visionários quanto Roberto de Oliveira Campos (1917–2001). Economista, diplomata, ministro do Planejamento, senador e escritor, Campos deixou como maior legado sua obra Lanterna na Popa, uma autobiografia que é também um manifesto em defesa de suas ideias liberais e críticas contundentes ao populismo econômico.

 

Quem foi Roberto Campos

Nascido em Cuiabá (MT), Roberto Campos começou sua carreira como diplomata em 1939 e logo envolveu-se nas grandes questões econômicas e políticas do Brasil do século XX. Foi ministro do Planejamento no governo Castelo Branco (1964–1967), onde liderou a elaboração do PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo), e mais tarde atuou como senador e deputado federal.

Conhecido por seu estilo mordaz e sua escrita elegante, Campos tornou-se referência para defensores do liberalismo econômico no Brasil.

 

As ideias centrais de Roberto Campos

1. Defesa do liberalismo econômico

Campos acreditava que o excesso de intervenção estatal era um entrave ao crescimento:

“O Brasil não perde oportunidade de perder oportunidades.”

Para ele, apenas o mercado livre, a iniciativa privada e o investimento externo poderiam gerar desenvolvimento sustentável.

 

2. Crítica ao populismo econômico

Roberto Campos via o populismo como a raiz de muitos males nacionais: inflação crônica, déficits fiscais e políticas insustentáveis.

“A esquerda não gosta de mim porque sou liberal. A direita não gosta de mim porque sou lúcido.”

Com ironia, apontava que o populismo sacrificava o futuro em troca de aplausos imediatos.

 

3. Planejamento pragmático

Embora defensor do mercado, não descartava o planejamento. O PAEG, que ajudou a formular, foi prova de que era possível equilibrar disciplina fiscal com reformas estruturais.

“Sou um liberal com alma de planejador.”

Para Campos, planejamento deveria corrigir distorções e preparar o terreno para o mercado, sem sufocá-lo.

 

4. Modernização institucional

Roberto Campos foi um dos artífices da criação do Banco Central e do Sistema Financeiro Nacional. Para ele, sem instituições sólidas, não havia economia estável.

“O subdesenvolvimento não se improvisa: é obra de séculos de irresponsabilidade.”

Essa frase traduz bem sua visão: os problemas do Brasil não eram apenas econômicos, mas culturais e institucionais.

 

5. Crítica cultural e ideológica

Campos também denunciava o que chamava de “ideologia da inveja”, um preconceito contra o lucro e o sucesso empresarial que, segundo ele, bloqueava o avanço do país.

“No Brasil, quem produz é um explorador, quem não produz é um coitado, e quem fiscaliza é um herói.”

Com esse tipo de ironia, atacava o ambiente hostil ao capitalismo e ao empreendedorismo.

 

O legado

Mesmo após sua morte em 2001, as ideias de Roberto Campos continuam a ecoar no debate público:

  • Disciplina fiscal e combate à inflação.
  • Reformas estruturais (tributária, previdenciária e administrativa).
  • Redução do papel do Estado como empresário.
  • Incentivo à poupança e ao investimento de longo prazo.

 

Conclusão

Roberto Campos foi, acima de tudo, um pensador inconformado. Não se curvava ao consenso fácil nem buscava popularidade, mas defendia com firmeza sua visão de que o Brasil só avançaria com mais liberdade econômica, instituições fortes e responsabilidade fiscal.

Sua lanterna na popa iluminava o passado para criticar os erros repetidos do país — e, ao mesmo tempo, apontava caminhos para o futuro.

“Não tenho a veleidade de ser luz na frente, mas me contento em ser lanterna na popa.”

E essa lanterna ainda brilha.

 

27/02/2023

 



A ideologia já sabe a resposta antes que a pergunta seja feita.

-George Packer



A Arte da Guerra Política

Por Roberto Motta (veja mais em https://robertomotta.substack.com/)


A maioria dos liberais e conservadores enfrenta a mesma dificuldade quando entra na política: eles são, em sua maioria, trabalhadores, chefes de família, empreendedores, executivos, donas de casa e gestores, gente especializada em produzir, criar negócios, cuidar de gente, gerar empregos e resolver problemas, e não em participar de combates ideológicos ou de batalhas políticas – especialmente batalhas contra a esquerda.

“Eleições são decididas com base nas emoções, e não na razão”, diz David Horowitz, um ex-líder da Nova Esquerda americana na década de 60, convertido à causa conservadora, e autor de livros importantes. Entender isso é essencial para quem entra na política armado apenas com boas intenções, sem entendimento algum de como se desenrola a disputa pelo voto (que ainda é o único caminho para o poder em uma sociedade republicana e democrática).

Esse é o caso de muitos de nós.

Horowitz explica:

“Em uma campanha eleitoral, mostrar que você se importa com o eleitor é a questão central. A maior parte dos problemas políticos e de governo são complexos demais para o público. A consequência é que os eleitores não estão interessados nos detalhes das propostas, eles estão interessados nos candidatos. [...] os eleitores querem saber quem se importa com eles”.

Eleições sempre envolvem polarização, e dividem as pessoas em dois campos: nós e eles. Os políticos de esquerda são profissionais nessa prática, enquanto liberais e conservadores são, em geral, amadores, que ainda não entenderam que “apelos à razão são rapidamente soterrados pelo barulho terrível do campo de batalha eleitoral”, como diz Horowitz.

Trata-se de uma guerra.

Políticos liberais e conservadores, em geral, não conseguem responder aos ataques da esquerda porque costumam falar com os eleitores usando uma linguagem abstrata, indireta e sem emoção. Enquanto isso, diz Horowitz, “os apelos da esquerda são emocionais e baseados em inveja, ressentimento e medo”.

É uma guerra política, assimétrica e injusta, para a qual liberais e conservadores estão, em geral, despreparados. “Como se vence uma guerra quando o inimigo usa bazucas e o seu lado está lutando com palitinhos?”, pergunta Horowitz.

A ideia da política como um combate pelo poder ainda é um choque para muitos liberais e conservadores, que esperam que a atividade política se resuma a um debate civilizado, erudito e tranquilo sobre as questões realmente importantes.

Esses debates às vezes acontecem – mas a disputa pelo poder é decidida pelo voto popular, e a maioria das pessoas não tem tempo ou interesse em debates.

Elas formam a sua opinião a partir dos embates.

É para eles que precisamos nos preparar.


Trecho do capítulo A Arte da Guerra Política de David Horowitz, do livro Jogando Para Ganhar: Teoria e Prática da Guerra Política, de Roberto Motta, cuja segunda edição, totalmente revisada, será lançada em breve.

Recomendado: 

Visitar a página da Livraria do Roberto Motta e suas sugestões

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05/11/2022

 



"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; 

quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; 

quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;

quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; 

então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada."

(Ayn Rand, escritora e filósofa norte-americana de origem judaico-russa, falecida em 1982)


05/10/2022

 

O fim do teatro das tesouras

(Por Rodrigo Constantino e publicado em 29/09/2022 no Gazeta do Povo)


O governo Bolsonaro tem muitas virtudes, e basta ver o quadro de ministros para perceber, ou então a agenda de reformas. Mas um dos maiores méritos do atual presidente foi escancarar a farsa do teatro das tesouras vigente no Brasil até então.

A máscara dos tucanos e petistas veio abaixo e todos puderam ver a simulação de uma controlada "divergência", que sempre foi mais cosmética do que de essência. O que o sistema podre e carcomido, com seu viés esquerdista e apreço pela corrupção, realmente não suporta de jeito algum é a presença da direita na democracia.

O próprio presidente publicou uma longa thread no Twitter sobre o assunto, e vale reproduzir na íntegra aqui seu conteúdo, pois resume com perfeição o que está em jogo nesta eleição:

'Pela primeira vez na história você está podendo enxergar o que o sistema é capaz de fazer para se manter no controle de tudo, inclusive da sua vida. Hoje, está claro que as "diferenças" do passado não eram nada além de 50 tons de vermelho. Nós desmascaramos todo esse teatro!

'O que explica o repentino rasgar das fantasias depois de tantos anos simulando uma falsa diversidade para que a mesma ideologia de esquerda imperasse por décadas no país é bem simples: DESESPERO! Foi o recurso que restou para tentarem impedir a libertação definitiva do Brasil.

'Eles sabem que mais 4 anos de Jair Bolsonaro mostrará para os brasileiros que a prosperidade sempre foi possível. Que ficaram na lama esse tempo todo porque eram desprezados. É por isso que roubavam o seu dinheiro, porque nunca se importaram em como isso poderia te atingir!

'Aqueles que promoveram o maior esquema de corrupção de nossa história sempre souberam que cada milhão a mais que roubaram para si, era um milhão a menos para atender as demandas e as necessidades do país. O sofrimento do povo sempre foi uma escolha consciente dessas pessoas!

'Prova disso é que as estatais que antes eram saqueadas e davam prejuízos à nação, hoje dão lucros recordes que auxiliam no pagamento de programas de transferência de renda bem maiores. Sempre foi uma questão de escolha: nós escolhemos transformar o país, eles escolheram roubar.

'Faziam isso porque achavam que jamais surgiria alguém com independência, coragem e disposição para livrar o povo desse inferno. Alguém que não desistiria do país nem depois de uma tentativa de assassinato, da maior crise sanitária do século e de uma guerra com impactos globais.

'Como surgiu, agora apelam para uma suposta causa maior: defender a democracia. Mas como podem defender algo que se fundamenta justamente no que eles sempre desprezaram, que é o povo? É porque não é defesa da democracia, mas do sistema que construíram para se perpetuar no poder.

'Eles perceberam que não são invencíveis como pensavam. Perceberam que nem todos se deixam seduzir por suas promessas falsas ou se curvam às suas chantagens. Eles não se uniram contra mim porque ameaço a democracia. Eles se uniram porque ameaço os seus esquemas e interesses!

'E é um erro pensar que o alvo principal é Jair Bolsonaro. O sistema se uniu contra cada brasileiro que defende a família, a liberdade de expressão, o combate ao aborto e às drogas, a propriedade privada, o livre mercado e tudo aquilo que por em xeque a ilusão do socialismo.

'Mas quem pensa que conseguirá tirar o povo novamente das decisões nacionais e retomar as velhas práticas que condenaram o país à miséria, não conhece a sua força. Se eles estão unidos para defender a si próprios, estamos ainda mais unidos com o povo para defender seus valores!

'Quem insiste em falsas memórias do passado ainda não entendeu que vivemos numa nova era. Aqueles que desprezam o povo e seus valores que se acostumem com a falta de sossego. Deus não me deu uma nova vida em 06/09/2018 para ser um gestor, mas para mudar de vez o nosso Brasil!"

Somente por esse prisma dá para compreender o ato constrangedor de Joaquim Barbosa, relator do mensalão, de declarar voto no comandante do esquema de corrupção que julgou e condenou. O mesmo vale para Celso de Mello, que chamou a tropa liderada por Lula de "quadrilha", mas debandou para o lado do quadrilheiro.

Os tucanos estão todos pulando no colo do petista, para comprovar que o destino de todo tucano é descer do muro sempre do lado esquerdo. Para os tucanos, Lula é "centro moderado", enquanto Bolsonaro é radical. Lula, no fundo, é corrupto e bajulador dos piores tiranos do planeta, um socialista que grava vídeo pedindo voto para Maduro, defende Ortega na Nicarágua, que persegue cristãos, e idolatra o assassino Fidel Castro. Esse é o "moderado de centro" para derrotar o "radical" de direita...

Devemos essa fundamental lição pedagógica ao atual presidente. Sua postura firme ao não se dobrar ao sistema vermelho fez com que todos os vermelhinhos fossem obrigados a sair de suas tocas confortáveis para assumir publicamente que apoiam um ladrão comunista. O teatro das tesouras chegou ao fim. Ninguém mais acredita que tucanos oferecem oposição real a petistas, que os dois representam divergências ideológicas profundas, ou que seu embate significa uma disputa entre direita e esquerda.

Eis o que Bolsonaro fez pelo Brasil, entre outras várias coisas boas: demonstrou que, até aqui, vivíamos numa hegemonia esquerdista que montou um sistema corrupto para se perpetuar no poder e impedir a participação popular e dos conservadores. Neste domingo o povo brasileiro poderá rechaçar esse projeto podre, dando mais quatro anos para a limpeza em curso.

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01/08/2022

 

O Silêncio e o Anestesista
É preciso saber ouvir o silêncio. No caso do médico anestesista, preso após abusar de uma paciente na mesa de parto, o silêncio relevante é o da esquerda.
Em um país embrutecido por uma criminalidade onipresente, violenta e rotineira, o crime do médico desbravou fronteiras de repugnância e depravação.
As manifestações de repúdio foram quase universais.
Quase.
É preciso prestar atenção àqueles que se calaram. E preciso ouvir o silêncio ensurdecedor dos políticos de esquerda e das ONGs de “direitos humanos”.
Como explico no meu livro A Construção da Maldade, o sistema de justiça criminal do Brasil vem sendo destruído há mais de 40 anos. Esse é um projeto político e ideológico. Entre as forças que trabalham para a criação permanente de mais benefícios para os criminosos, e para o enfraquecimento das punições, está um consórcio do mal, formado pela extrema-esquerda, pelo narcotráfico e por organizações de apoio a bandidos, infiltradas em todas as instituições do Estado e da sociedade.  
Esse “consórcio” movimenta fortunas.
Para entender a destruição causada por essa turma, pense nisso: o Brasil é o país onde o estuprador tem direito à “visita íntima” na prisão.
Para entender o abismo em que jogaram o Brasil, é preciso saber disso: de acordo com os juristas, o anestesista estuprador será condenado a, no máximo, 20 anos de prisão (se for enquadrado no artigo 217-A do código penal, parágrafo primeiro, parte final, por estupro de vulnerável). Como, no Brasil, todos os criminosos têm direito à “progressão de regime”, esse criminoso provavelmente “progredirá” para o regime semiaberto antes que se passem 10 anos.
Durante o tempo em que estiver preso, o estuprador terá direito à longa lista de benefícios gozados por criminosos no Brasil como “saidinhas”, remição de pena por leitura, “auxílio reclusão” (um pagamento mensal maior que um salário-mínimo) e a inacreditável “visita íntima”: o criminoso sexual terá direito a fazer sexo na prisão às custas do contribuinte.
Um país que trata assim um criminoso sexual não tem qualquer interesse em proteger suas vítimas.
Graças ao empenho da esquerda, o Estado brasileiro não representa mais uma ameaça crível para os criminosos.
O que está por trás disso - e por trás da atuação incessante e bem-sucedida do consórcio do mal - é a lavagem cerebral à qual todos os brasileiros são submetidos desde a infância: a combinação de populismo, extremismo de esquerda e deficiência moral que promove a tese de que o criminoso é um pobre coitado, que não teve oportunidades e é vítima de preconceito.
Foi exatamente isso que o candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República disse, diante das câmeras de TV, em um comício em Diadema, há uma semana.
Essa filosofia - a de que o criminoso não merece punição, mas apenas acolhimento e “ressocialização” - é defendida por 11 em cada 10 políticos de esquerda. Os mesmos que, agora, se calam, quando deveriam explicar como se “ressocializa” um médico que abusa de uma mulher na mesa de parto.
É essa bandidolatria – que colide frontalmente não só com os sentimentos dos brasileiros, mas também com nossa experiência diária - que guia a produção legislativa e a atuação de grande parte das instituições do sistema de justiça criminal.
Daqui a duas semanas a mídia terá avançado para outras pautas e o crime do anestesista terá sido esquecido por todos.
Exceto pelas vítimas.
Para essas sobrou uma sentença perpétua: enquanto viverem, em cada aniversário de seus filhos, será reavivada a memória do crime depravado.
Em poucos anos esse médico-monstro estará de volta às ruas, livre para fazer o que quiser, provavelmente até usufruindo de uma celebridade macabra que lhe renderá retorno financeiro.
Essa é a regra no Brasil.
Essa é uma conquista da esquerda.
Por isso se calam agora.

Roberto Motta
"A melhor prevenção é a punição"
-Procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro @MarceloRochaMon https://t.co/QBMSzMdFCS
Publicado/divulgado no Boletim Oficial de Roberto Motta - Edição Nº44 - 

12/07/2021

 


Quiz do STF: o recado de 73 mil brasileiros 


Promovido pela Gazeta do Povo (um dos melhores jornais do país; vale cada centavo) o Quiz do STF chegou ao fim.  

Mais de 73 mil pessoas avaliaram individualmente os ministros do Supremo Tribunal Federal. Um número impressionante de brasileiros que dedicaram seu tempo para mandar um recado não apenas ao Judiciário, mas aos Três Poderes.

Apesar de a média da nota dos ministros variar, todos foram reprovados. A menor nota foi do ministro Gilmar Mendes, com 0,2. A maior de Kassio Nunes, com 3,5, seguido por Luiz Fux (2). Confira a nota final do Supremo e a avaliação de cada um dos magistrados:

A avaliação serve como “termômetro” de aprovação, algo fundamental e que reflete o valor da democracia, a única forma de governo que permite aos seus cidadãos desenvolver ao máximo as suas potencialidades e liberdades, e que faz parte de  nossas convicções.  

A Gazeta do Povo tem uma cobertura diferenciada no STF, feita por uma equipe de correspondentes em Brasília. 

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