29/03/2017



O artigo abaixo, publicado originalmente no Blog do Stephen Kanitz (aqui o post original), explica por que a classe política encontra-se em crise no mundo todo, e no Brasil em especial; transformaram-se os políticos profissionais em sanguessugas da população.


Em síntese, querem o poder apenas para desfrutar de seus privilégios. 


Nada muito diferente do que há muito escreveu Raymundo Faoro (em Os Donos do Poder - formação do patronato político brasileiro), sobre o patrimonialismo, praga que assola o país desde seu nascedouro.






"Entenda a Nossa Classe Política






“Os políticos de hoje são mais parecidos entre si do que seus eleitores.”
Frase de Peter Oborne, em “The Triumph of The Political Class”, um livro que estou lendo e que todo brasileiro deveria ler para se acalmar.
corrupção política se tornou um problema mundial, até na Inglaterra. Não é problema exclusivamente nosso.
É francês, italiano, russo, americano, cubano, venezuelano, boliviano. Todos.
Apesar de estudos, até de petistas como o Prof. da USP André Singer, mostrarem que mais do que 50% do eleitorado brasileiro é conservador.
Seguem a ética religiosa e não partidária.
Acreditam na comunidade e família e não no Estado, não há um único partido ou político de direita. “Esquerda e Direita no eleitorado brasileiro”.
O político, e aqui se incluem os do PSDB, PMDB, PSOL, PT se tornaram uma nova classe social, mais poderosa que aquela classe prevista por Karl Marx em Das Capital.
Uma classe de 5.000 pessoas que detém 45% de tudo que é produzido no Brasil, controla as 10 maiores empresas da Bolsa, deve 17 trilhões para as novas gerações, e está preocupada exclusivamente com seus interesses.
Transforma em pizza qualquer investigação, determina seus próprios salários, o número de seus assistentes, o valor de suas próprias aposentadorias que são superiores às do setor privado e pagas pelo Estado, e não pelos fundos de pensão que deveriam ter constituído.
As pessoas dessa classe manipulam a imprensa, as eleições, os grandes empresários, os jovens nas faculdades estatais, tudo para benefício próprio e nada mais.
Espero que alguém do Partido Novo traduza este livro, ou que surja algum Think Tank de intelectuais realmente preocupado com os problemas deste país e que escreva o mesmo livro para o caso brasileiro.
Ou vamos esperar que os ingleses resolvam este mesmo problema, e aí novamente eles sairão na frente, e nós continuaremos a ficar para trás?

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